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Notícia - Óleos vegetais: saiba mais sobre 6 deles
29/10/2019
Óleos vegetais: saiba mais sobre 6 deles
São muitas opções de óleos vegetais no mercado. Você certamente tem um preferido, aquele que sempre está na sua lista de compras. Mas você conhece as características de cada tipo?
Conversamos com a nutricionista Mariana Costa e ela nos deu algumas informações sobre cada um deles. Veja a seguir algumas características de 6 tipos de óleo vegetal:
Óleo de canola
A canola é uma planta da família das crucíferas (a mesma do repolho) e o nome canola é derivado da expressão em inglês Canadian Oil Low Acid, ou seja, “óleo canadense de baixo teor de ácido”. O ponto de fumaça do óleo de canola é 233°C, ou seja, ele consegue resistir a maiores temperaturas sem ou com pouca produção de compostos tóxicos. Um óleo de canola de qualidade tem um valor mais alto no mercado; os mais baratos são muito refinados e comercializados em embalagens impróprias: uma embalagem de plástico transparente acelera o processo de oxidação do produto.
Óleo de coco
Existem dois tipos de óleo de coco, o refinado e o extravirgem: o primeiro é produzido a partir do coco seco, o segundo é feito com o coco fresco. De acordo com a nutricionista Mariana Costa, apesar da recente popularização do produto, ainda são necessários mais estudos para confirmar as vantagens e desvantagens do óleo de coco. Popularmente, ele é considerado bom para emagrecer, para o cabelo e para a pele, mas não há estudos conclusivos que apoiem essas informações.
Óleo de girassol
Segundo a Agência Embrapa de Informação Tecnológica, a extração do óleo de girassol pode ser feita artesanalmente ou em escala industrial. Na primeira forma, o óleo é obtido pela prensagem contínua dos grãos; depois ele vai para a filtração ou decantação, que tem como objetivo separar resíduos. Na segunda forma, o óleo é prensado e passa por extratores com solvente (hexano, derivado de petróleo). O óleo de girassol tem um ponto de fumaça baixo (183°C) e, por isso, não consegue suportar elevadas temperaturas sem oxidar. Esse óleo costuma ser usado frio ou para cozimento rápido em baixas temperaturas.
Óleo de soja
Costuma ser o óleo mais usado no dia a dia. Tem um elevado ponto de fumaça (240°C), o que significa que ele resiste a maiores temperaturas com pouca produção de compostos tóxicos. O óleo de soja, porém, é rico em ômega 6, uma gordura poliinsaturada. Seu consumo excessivo pode levar à obesidade e ao fígado gorduroso, segundo a nutricionista Mariana Costa: “Tais resultados foram vistos em estudos que investigaram o elevado consumo do ômega 6, utilizando o óleo de soja como uma das fontes”.
Óleo de milho
Tem altos níveis de ácidos graxos poli e monoinsaturados: através do seu consumo, é possível obter uma melhora nos níveis de triglicerídios, colesterol total e LDL. Tem também boas quantidades de vitamina E. Assim como o óleo de soja, é rico também em ômega 6 e, por isso, não deve ser consumido em excesso.
Azeite de oliva
Já ouviu falar o que o azeite não pode ser exposto a altas temperaturas? A nutricionista Mariana Costa confirma a informação: “O azeite suporta menor temperatura do que outros óleos devido ao seu ponto de fumaça mais baixo. De acordo com a I Diretriz sobre o Consumo de Gorduras e Saúde Cardiovascular, o ponto de fumaça marca o aparecimento de compostos tóxicos e oxidação dos ácidos graxos do óleo”. No entanto, ela afirma que é recomendado que nenhum óleo permaneça em aquecimento superior a 180°C, mesmo com ponto de fumaça superior a esta temperatura.
Fonte: Tudo Gostoso
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